Fumaça branca e método centenário: o que é o conclave, usado para escolher o novo papa

O Colégio dos Cardeais se reúne na Capela Sistina para escolher quem será o 267º pontífice – Foto: Reprodução/Vatican News/ND

Com a morte de Papa Francisco nesta segunda-feira (21), a Igreja Católica invocará uma tradição centenária, o conclave. É como se chama o processo eleitoral para a escolha de um papa.

As regras de escolha do líder religioso foram estabelecidas em meados do século XIII, mas há registros de que o primeiro papa escolhido por outros membros da Igreja Católica tenham sido definidos por métodos parecidos antes disso, ainda no século XI.

Antes do conclave ser estabelecido, nos anos 1150, o papa era definido através de escolha do clero e também de fiéis. Foi o papa Nicolau 2º quem liderou, em 1059, o primeiro decreto com regras para o processo eleitoral.  Posteriormente, o Colégio de Cardeais definiu critérios para candidatura, regras de votação e a recorte de eleitorado apto a votar na escolha.

 

Quais são as regras do conclave?

Atualmente, 120 cardeais votam na escolha do líder máximo da igreja Católica. Para ser eleito, o candidato precisa somar dois terços dos votos. O Colégio de Cardeais se reúne na Capela Sistina para votar e não há um prazo para que a escolha seja feita.

Quando o novo papa é escolhido, o público é informado através de uma fumaça branca que sai da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano. O limite de idade para que os cardeais possam votar na eleição é 80 anos. Atualmente, há 222 cardeais com idade apta para votação.

 

 

Fonte: ND+